quinta-feira

A maconha é verde, mas maltrata a natureza


Maconha, cocaína, heroína e anfetamina, todas conhecidas vilãs da saúde, também fazem mal à natureza, segundo reportagem no site da revista National Geographic. Cada uma por um motivo diferente.
A maconha, por exemplo, é a principal vilã entre as drogas quando o assunto é consumo de energia.
Quando se trata de desperdício de megawatts, a marijuana é o principal vilão. Segundo estudo de 2011 sobre estufas de maconha, plantadores dos Estados Unidos usam o equivalente a US$ 5 bilhões em eletricidade para alimentar lâmpadas, ventiladores, desumidificadores e outros aparelhos para simular as condições de uma plantação ao ar livre. Essa é a produção de sete grandes usinas de eletricidade, ou 1% de todo o consumo de energia do país, escreveu Evan Mills, cientista do Lawrence Berkeley National Laboratory, que realizou o estudo de forma independente. Fumar um simples baseado, Mills escreve, equivale à emissão de aproximadamente 1 quilo de dióxido de carbono.
É de se imaginar, é claro, que uma liberação do cultivo da planta acabaria com esse consumo exacerbado de energia das estufas. Mas aí o problema seria diferente, e semelhante ao de outras drogas, como cocaína e heroína. As plantações de coca e de papoula, de onde o ópio da heroína é extraído, são nocivas ao solo e estimulam o desmatamento. O mesmo poderia acontecer se o cultivo da cannabis fosse liberado.
Como a cocaína, o mercado global para a heroína e outras drogas derivadas do ópio provocou desmatamento quando fazendeiros no Afeganistão e no sudeste asiático derrubaram florestas para plantar papoulas. Como a coca, as papoulas esgotam os nutrientes do solo, levando os produtores a desmatar e queimar novas áreas de plantação.

Da Redação com Época

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