A Paraíba deixará de arrecadar recursos a partir da próxima semana. É que na quarta-feira, dia 5, os trabalhadores do Fisco Estadual entram em greve por tempo indeterminado. Por conta de outra greve, a dos bancários, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT) suspendeu a contagem de prazos de processos cujo andamento necessite dos bancos. E para a greve dos Correios não atrasar o serviço, as intimações serão entregues por oficiais de justiça. Além do Fisco, os movimentos acenam em outros setores da rede estadual. Os servidores da educação fazem mobilização na sexta, dia 7. Amanhã, a saúde define se também vai parar as atividades.
Desde a última terça-feira, dia 27, a greve dos bancários já começou atingindo 80% da categoria. A sinalização, a partir de agora, é de que o movimento ganhe força. O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques, disse que nenhuma agência está aberta na Grande João Pessoa, Sertão, Cariri, Brejo. "Estamos abertos ao diálogo, dispostos a discutir, mas enquanto não houver uma nova proposta, não retornaremos", disse.
Além do reajuste salarial de 12,8%, que corresponde à inflação do período mais aumento real de 5%, os bancários reivindicam piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho); Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR): três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável; Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos; gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários; contratação da remuneração total dos bancários; vale-refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545); auxílio educação para todos os bancários; previdência complementar para todos os bancários.
Outro serviço que permanece parado é o dos Correios. "A greve continua forte em todo o país", garantiu o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB), Emanoel de Souza. Em todo o estado, 70% da categoria aderiu à greve. Trinta por cento dos 1.480 trabalhadores estão fazendo o serviço emergencial.
As principais reivindicações da categoria são reajuste de 24,73%, que correspondem à reposição da inflação dos últimos anos, além de R$200 de aumento real e piso de R$1.635. Hoje, a categoria realiza assembleia às 15h30, e às 17 horas haverá um ato público em conjunto com os bancários.
Fisco estadual vai parar no dia 5
Enquanto bancários e trabalhadores dos Correios se mobilizam durante a greve, o Fisco Estadual programou o início da paralisação por tempo indeterminado para o dia 5 de outubro. Na Paraíba, todas as coletorias, gerências regionais, recebedorias de renda, postos fiscais vão parar. Cerca de 800 funcionários irão cruzar os braços. O presidente do Sindifisco, Victor Hugo Nascimento, disse que o estado não vai recolher arrecadação. Além disso, o cidadão que precisar de inscrição estadual para abertura de ponto comercial também terá que esperar, assim como quem necessitar de uma certidão negativa para participar de licitações.
O Fisco reivindica mais segurança nos postos da Receita, mas a principal reclamação está relacionada à lei do subsídio. Ela visa os critérios de reajuste no cumprimento de metas. "Ano passado, nós cumprimos essas metas e não recebemos o percentual. Deveria ter sido paga metade em janeiro e a outra em julho, mas até agora não recebemos nada", lamenta.
Na área de saúde, a presidente do Sindsaúde, Wanda Coeli Cavalcanti, afirmou que o movimento das outras categorias é salutar, mas a decisão sobre uma greve da categoria só será tomada nesta sexta, dia 30. "Há uma série de reivindicações que vêm de governos anteriores, mas temos outras possibilidades de pleitear, como a mesa de negociação do SUS", disse.
A sindicalista afirmou que a categoria está tentando debater a pauta e cobrar do gestor direitos não pagos como insalubridade, adicional noturno, piso de R$1.037 para início de carreira. Na programação da próxima semana, está prevista ainda uma marcha estadual realizada pelos servidores da educação. A concentração será às 14 horas, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep-PB).
Da Redação com Jornal O Norte
Desde a última terça-feira, dia 27, a greve dos bancários já começou atingindo 80% da categoria. A sinalização, a partir de agora, é de que o movimento ganhe força. O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques, disse que nenhuma agência está aberta na Grande João Pessoa, Sertão, Cariri, Brejo. "Estamos abertos ao diálogo, dispostos a discutir, mas enquanto não houver uma nova proposta, não retornaremos", disse.
Além do reajuste salarial de 12,8%, que corresponde à inflação do período mais aumento real de 5%, os bancários reivindicam piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho); Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR): três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável; Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos; gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários; contratação da remuneração total dos bancários; vale-refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545); auxílio educação para todos os bancários; previdência complementar para todos os bancários.
Outro serviço que permanece parado é o dos Correios. "A greve continua forte em todo o país", garantiu o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos da Paraíba (Sintect-PB), Emanoel de Souza. Em todo o estado, 70% da categoria aderiu à greve. Trinta por cento dos 1.480 trabalhadores estão fazendo o serviço emergencial.
As principais reivindicações da categoria são reajuste de 24,73%, que correspondem à reposição da inflação dos últimos anos, além de R$200 de aumento real e piso de R$1.635. Hoje, a categoria realiza assembleia às 15h30, e às 17 horas haverá um ato público em conjunto com os bancários.
Fisco estadual vai parar no dia 5
Enquanto bancários e trabalhadores dos Correios se mobilizam durante a greve, o Fisco Estadual programou o início da paralisação por tempo indeterminado para o dia 5 de outubro. Na Paraíba, todas as coletorias, gerências regionais, recebedorias de renda, postos fiscais vão parar. Cerca de 800 funcionários irão cruzar os braços. O presidente do Sindifisco, Victor Hugo Nascimento, disse que o estado não vai recolher arrecadação. Além disso, o cidadão que precisar de inscrição estadual para abertura de ponto comercial também terá que esperar, assim como quem necessitar de uma certidão negativa para participar de licitações.
O Fisco reivindica mais segurança nos postos da Receita, mas a principal reclamação está relacionada à lei do subsídio. Ela visa os critérios de reajuste no cumprimento de metas. "Ano passado, nós cumprimos essas metas e não recebemos o percentual. Deveria ter sido paga metade em janeiro e a outra em julho, mas até agora não recebemos nada", lamenta.
Na área de saúde, a presidente do Sindsaúde, Wanda Coeli Cavalcanti, afirmou que o movimento das outras categorias é salutar, mas a decisão sobre uma greve da categoria só será tomada nesta sexta, dia 30. "Há uma série de reivindicações que vêm de governos anteriores, mas temos outras possibilidades de pleitear, como a mesa de negociação do SUS", disse.
A sindicalista afirmou que a categoria está tentando debater a pauta e cobrar do gestor direitos não pagos como insalubridade, adicional noturno, piso de R$1.037 para início de carreira. Na programação da próxima semana, está prevista ainda uma marcha estadual realizada pelos servidores da educação. A concentração será às 14 horas, em frente ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep-PB).
Da Redação com Jornal O Norte
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