Policiais do Canil do 1º Batalhão de Polícia Militar e profissionais da APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais desenvolveram hoje (16) mais uma sessão de Cinoterapia. É assim que é chamada a terapia feita por uma equipe multidisciplinar com o auxilio de cães.
Duas vezes na semana, os policiais militares colocam a disposição da APAE os cães de nome Apolo e Ranger para o auxilio do desenvolvimento das crianças altistas, hiperativas e acometidas de diversas síndromes, entre elas a conhecida Síndrome de Down.
Segundo Ana Maria, fonoaudióloga e coordenadora deste projeto, os avanços dos envolvidos com os animais chegam a 95% de melhoria em diversos aspectos, seja no desenvolvimento motor, interação e sociabilização, chegando a melhorar até o comportamento sócio afetivo. Estão sendo atendidas por este projeto cerca de trinta crianças e adultos com deficiência intelectual.
Este tipo de terapia é pioneiro no Brasil e começou com um projeto de extensão da UFPB, e no início deste ano recebeu apoio do Tenente-Coronel Jefferson Pereira que já conhecia os efeitos da interação dos animais da Equoterapia, feita com cavalos e que também é desenvolvida com o apoio da polícia militar.
Segundo o Capitão Magno, comandante da Companhia de Policiamento com Cães - Canil, este tipo de trabalho não serve apenas para as crianças excepcionais, mas para todos aqueles envolvidos no projeto. É extremamente útil na autoafirmação profissional e ainda melhora o coração do homem, garantiu o capitão.
O canil dispõe hoje de 23 animais, divididos em equipes de farejadores, policiais de choque e Dog Show, utilizados em apresentações públicas. No caso da Cinoterapia, os cães estão sempre acompanhados dos seus guias e não oferecem nenhum risco para as crianças, garante o Cabo Tercício que é guia do cão Apolo.
Da Redação com Clik PB
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