Mãe está entre as vítimas da batida entre carro e carreta na BR-324.
Todos seguiam para Salvador, onde fariam exames e consultas médicas.
A unidade de saúde informou ao G1 que a criança, que deve ter de dois a três meses de vida, sofreu fratura no fêmur, mas não corre risco de morte e ficará em observação. Segundo os médicos, o quadro de saúde dela é estável.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) explicaram que, no momento da colisão, a menina caiu no espaço entre os bancos da frente e os de trás. Por conta disso, ela teria conseguido sobreviver sem sofrer o impacto dos corpos dos outros ocupantes. Morreram na batida o motorista do carro, uma outra criança, de 4 anos, e três mulheres - uma delas mãe do bebê que sobreviveu.
“É difícil dizer se o carro vinha em alta velocidade, mas como o local estava molhado, tava muita chuva, pode ser que ele tenha tentado frear e o freio não funcionou. Aí só a perícia para ter certeza da velocidade em que eles estavam", afirma o agente rodoviário federal Fábio Mattos.
De acordo com a PRF, o carro onde estavam as vítimas saiu na noite de segunda-feira (22) da cidade de Ourolândia, a cerca de 400 Km de Salvador, com pacientes que teriam exames e consultas médicas na capital.
Segundo a Prefeitura de Ourolândia, o bebê viajava no colo da mãe, mas não explicou o motivo de não haver uma cadeira apropriada para o transporte da criança.A batida aconteceu por volta das 5h30, na saída do posto fiscal, entre os municípios de Simões Filho e Candeias, na pista sentido Salvador. O motorista da carreta, com placa da cidade de Wenceslau Braz, no Paraná, não sofreu ferimentos e se apresentou espontaneamente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, em Simões Filho. Ele contou que quando saía do posto fiscal, o outro veículo colidiu com a traseira da carreta.
O carregador Dermerval Damasceno estava no banco do carona e conta que, como a colisão foi traseira, não viu como ocorreu o acidente. "A gente vinha saindo pela pista de aceleração para poder pegar a BR, quando o carro bateu lá. Só sentimos o impacto. Quando a gente saiu, tiramos a criancinha e levamos lá para o posto fiscal. As outras pessoas estavam mortas. Eu não sei dizer se eles vinham correndo", relata.
Comandante confirma participação de PMs no assassinato de Patrícia Acioli
O comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Coronel Mário Sérgio Duarte, confirmou nesta segunda-feira a participação de policias militares no assassinato da juíza Patrícia Acioli, no dia 12 de agosto, em Niterói.
- Nós já trabalhávamos, desde o primeiro momento, com a hipótese da participação de policiais militares no crime. Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertecem a um lote da polícia militar nos dão a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo da preparação do crime ou alguma de suas fases - disse Mário Sérgio Duarte.
De acordo com o jornal “O Dia”, os projéteis utilizados no crime faziam parte de um lote vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à Polícia Militar, que foi distrubuído por três batalhões, entre eles o de São Gonçalo, um dos principais alvos da juíza assassinada.
Da redação/EXTRA
- Nós já trabalhávamos, desde o primeiro momento, com a hipótese da participação de policiais militares no crime. Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertecem a um lote da polícia militar nos dão a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo da preparação do crime ou alguma de suas fases - disse Mário Sérgio Duarte.
De acordo com o jornal “O Dia”, os projéteis utilizados no crime faziam parte de um lote vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à Polícia Militar, que foi distrubuído por três batalhões, entre eles o de São Gonçalo, um dos principais alvos da juíza assassinada.
Da redação/EXTRA
OAB-RJ alerta: policiais alegam legítima defesa para encobrir homicídios
Polícia do Rio mata 3 vezes mais que a de SP; tema volta a debate após morte da juíza
A juíza Patrícia Acioli estava organizando uma força-tarefa para investigar os casos de morte em confronto policial
O chamado auto de resistência - registro de morte em confronto em que o policial alega legítima defesa - pode encobrir um homicídio, segundo Ivan Vieira, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil). Apenas no primeiro semestre do ano, foram registrados 374 casos de auto de resistência no Estado do Rio, e 184 na capital. No período, a polícia do Rio matou quase três vezes mais que a de São Paulo.
Vieira afirma que o auto de resistência não está previsto na lei. Por isso, o processo penal, que prevê a presença do delegado no local do crime, que deve ser preservado para perícia, deve ser seguido. No entanto, essas obrigações não são cumpridas, segundo o advogado.
- Um fato importante nessa política criminal de auto de resistência é a facilidade de encobrir homicídios, desfazendo o local de crime a pretexto de socorrer as vítimas. Recebemos casos de suspeitos que foram levados com dez tiros na cabeça e já com massa encefálica exposta para os hospitais, tendo como único propósito dificultar a perícia.
O advogado defende que os policiais que matam sejam acompanhados pelo poder público.
- Não há um controle da Secretaria de Segurança, da Polícia Militar ou Civil para saber quem mata mais, mesmo que o crime seja 'justificado'. O policial envolvido em vários autos de resistência precisa receber tratamento psicológico ou o governo deve procurar saber se ele é alvo ou pertence a alguma organização criminosa.
A secretaria informou que não há um levantamento sobre os policiais que mais mataram em autos de resistência. Entretanto, a pasta diz que cada policial tem em sua ficha as informações de quantos confrontos com morte do opositor se envolveram. Segundo a secretaria, os policiais que quiserem apoio psicológico podem buscar o hospital da PM.
Assassinato da juíza
Os autos de resistência voltaram a debate após o assassinato da juíza Patrícia Acioli no último dia 12, conhecida como linha-dura por combater policiais que forjam confrontos em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. O corregedor da PM do Rio, coronel Ronaldo Menezes, afirma que todos os casos de auto de resistência do município serão avaliados para saber se os policiais agiram de forma correta.
Essa será uma das formas de continuar o trabalho da juíza Patrícia, que estava organizando uma força-tarefa, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar e promotores do Ministério Público, contra crimes cometidos por PMs. - No dia 29 [de agosto], iríamos ter outra reunião para buscar documentos que permitissem ao MP fazer novas denúncias. Nós estamos engajados nesse assunto. Vamos continuar.
De acordo com o Tribunal de Justiça, dos 1.305 processos em andamento da Vara Criminal do município, 50 casos envolvem autos de resistência. De janeiro a junho deste ano, o ISP (Instituto de Segurança Pública) registrou 13 “resistências com morte do opositor” em São Gonçalo.
Da redação/Sérgio Vieira, do R7
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Da redação/Informações
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