O governo do estado apresentará nesta quarta-feira, dia 13, esclarecimentos a respeito da entrega do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital, para gerência da entidade sem fins lucrativos, Cruz Vermelha do Brasil. As explicações serão apresentadas pelo secretário de Estado da Saúde, Waldson de Sousa, na companhia da direção do complexo hospitalar.
Em seu pronunciamento, o secretário da Saúde deverá prestar esclarecimentos acerca de pontos que não tiveram seu debate aprofundado e vêm sendo questionados após o anúncio oficial da transação. Entre as questões está o envolvimento de recursos financeiros, o prazo de validade do convênio, e as formas de contrato de todo o pessoal envolvido.
A falta de discussão para a realização da mudança foi criticada pela deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), que irá propor uma sessão especial na Assembleia Legislativa para abordar o tema com todas as partes envolvidas. De acordo com ela, a medida se caracteriza como uma mudança radical, promovida de forma unilateral, em um momento em que os legisladores permaneciam em recesso.
O repasse da administração do Hospital do Trauma foi a maneira encontrada pelo Governo para reverter os problemas que provocaram uma crise no setor da Saúde no último mês. De acordo com o governador Ricardo Coutinho, a medida acarretaria a melhora no atendimento à população e a elaboração de contratos formais de trabalho. Outro benefício importante seria a economia resultante da transação, estimada em R$ 4 milhões mensais, o que reduziria o orçamento do complexo de R$ 10,8 milhões para R$ 6,8 milhões.
A crise da Saúde na Capital teve início com a denúncia de superlotação na unidade hospitalar, com pacientes sendo atendidos nos corredores. O ápice do momento crítico ocorreu com a deflagração da greve dos médicos, que reivindicavam aumentos nos valores correspondentes aos plantões e melhorias nas condições de trabalho. A falta de atendimento resultou na morte do jovem Cristiano Alves Correia, de 25 anos, fato noticiado nos principais jornais do país.
A vinda da Cruz Vermelha foi avaliada como positiva pelo Ministério Público da Paraíba, através do promotor da Saúde, João Geraldo Carneiro. "Ficamos satisfeitos que estejam sendo adotadas diretrizes para sanar o problema da saúde", afirmou, lembrando que a Cruz Vermelha é uma entidade de referência mundial. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), João Gonçalves de Medeiros Filho, por sua vez, se mostrou surpreso. "Foi uma notícia bombástica mesmo. A terceirização é uma alternativa adotada em alguns lugares, mas ela precisa ser debatida", enfatizou.
O Norte
Em seu pronunciamento, o secretário da Saúde deverá prestar esclarecimentos acerca de pontos que não tiveram seu debate aprofundado e vêm sendo questionados após o anúncio oficial da transação. Entre as questões está o envolvimento de recursos financeiros, o prazo de validade do convênio, e as formas de contrato de todo o pessoal envolvido.
A falta de discussão para a realização da mudança foi criticada pela deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), que irá propor uma sessão especial na Assembleia Legislativa para abordar o tema com todas as partes envolvidas. De acordo com ela, a medida se caracteriza como uma mudança radical, promovida de forma unilateral, em um momento em que os legisladores permaneciam em recesso.
O repasse da administração do Hospital do Trauma foi a maneira encontrada pelo Governo para reverter os problemas que provocaram uma crise no setor da Saúde no último mês. De acordo com o governador Ricardo Coutinho, a medida acarretaria a melhora no atendimento à população e a elaboração de contratos formais de trabalho. Outro benefício importante seria a economia resultante da transação, estimada em R$ 4 milhões mensais, o que reduziria o orçamento do complexo de R$ 10,8 milhões para R$ 6,8 milhões.
A crise da Saúde na Capital teve início com a denúncia de superlotação na unidade hospitalar, com pacientes sendo atendidos nos corredores. O ápice do momento crítico ocorreu com a deflagração da greve dos médicos, que reivindicavam aumentos nos valores correspondentes aos plantões e melhorias nas condições de trabalho. A falta de atendimento resultou na morte do jovem Cristiano Alves Correia, de 25 anos, fato noticiado nos principais jornais do país.
A vinda da Cruz Vermelha foi avaliada como positiva pelo Ministério Público da Paraíba, através do promotor da Saúde, João Geraldo Carneiro. "Ficamos satisfeitos que estejam sendo adotadas diretrizes para sanar o problema da saúde", afirmou, lembrando que a Cruz Vermelha é uma entidade de referência mundial. O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), João Gonçalves de Medeiros Filho, por sua vez, se mostrou surpreso. "Foi uma notícia bombástica mesmo. A terceirização é uma alternativa adotada em alguns lugares, mas ela precisa ser debatida", enfatizou.
O Norte
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