Gervásio disse que foi vitima de uma armação
O deputado estadual Gervásio Maia Filho mostrou que o PMDB da Paraíba está realmente vivendo uma crise e parece disposto a peitar o ex-governador José Maranhão que manda no partido desde a fatídica convenção 98, quando conseguiu tomar o partido dos Cunha Lima. Gervásio disse que foi vitima de uma armação por parte do presidente do partido, Antônio de Sousa, com a anuência do ex-governador José Maranhão. Ele disse que vai levar o caso ao presidente nacional do partido, Valdir Raupp.
Ele detalhou o que aconteceu no episódio da ata da reunião que discutiu o diretório do partido na cidade de São Bento. Ele explicou que o deputado estadual Márcio Roberto e o prefeito da cidade Galego de Sousa, romperam e com isso, quatro dos seis vereadores do partido na cidade, ficaram com Galego.
“Como Márcio aderiu ao governo, o prefeito pediu o comando do partido na cidade e foi dada entrada num processo que pedia a destituição da direção do PMDB em São Bento. Márcio voltou atrás, disse que retornaria para oposição e pediu para anular o processo”, declarou.
Gervásio levou o prefeito e os vereadores para conversaram com Maranhão e fizeram uma proposta. O diretório ficaria com Márcio, mas os vereadores sairiam para um partido aliado e o Diretório de São Bento não pediria os mandatos dos vereadores na justiça.
“Márcio aceitou e tudo foi acordado numa reunião do diretório. Depois Maranhão me diz que ele tinha voltado atrás. Então pedi a ata da reunião para que os vereadores pudessem usar em uma provável defesa do mandato. Quando recebi a ata, percebi que ela estava fraudada e dizia exatamente o contrário do que foi discutido na reunião”, explicou.
Depois de explicar todo episódio, Gervazinho disse que vai reunir uma documentação, inclusive com recortes de jornais e publicações em portais, e vai levar ao conhecimento do diretório nacional do PMDB.
O deputado disse ainda que já conversou com Manoel Junior e vai conversar com Wilson Santiago, e quer contar com o apoio dos caciques do partido. “Não quero me sentir só”.
Por último, Maia Filho, voltou a defender mudança no comando do partido e disse que pela primeira vez, é obrigado a não querer que o ex-governador José Maranhão presida o partido, devido a postura que teve no caso da ata, supostamente falsificada.
As declarações foram dadas ao programa Correio Verdade, da 98 FM.
Da Redação com WSCom